27.4.17
Felicidade
De onde veio a idéia que merecemos ser felizes? Durante a maior parte da história não foi assim.
24.4.17
Um novo romantismo
“In this waterfall of information there is a lack of critical understanding. You see kids self-identifying as having that depression, but they don’t have a depression. They’re upset, or they’re demoralized, or they’re distressed by something.” In other words, adolescents are confusing the clinical disorder called “depression” with normal, everyday challenges.
22.4.17
As terras além dos mapas
Lugares misteriosos que não existem mais (ou são bem diferentes do anunciado).
19.4.17
Tipo deixar a cozinha limpa e guardar a roupa antes de usar
Mesmo sem filhos, mulheres adicionam mais tempo a tarefas domésticas do que os homens ao morarem juntos. Minha hipótese, baseada na minha experiência, é que as mulheres fazem coisas que os homens não se importariam em fazer mesmo se estivessem sozinhos.
Tô fudido
Não basta apenas polidez: cada vez mais a sociedade exige simpatia. E o custo emocional é alto para todos os envolvidos.
18.4.17
Preguiça de ler
O status social da literatura é tão estranho que há diversas pessoas que querem escrever, mas não têm interesse em ler. Será só preguiça ou restos de uma postura romântica?
17.4.17
Autobiografia em quadrinhos
Nos quadrinhos, memórias, autobiografias e coisas assim são um gênero bem estabelecido e de sucesso. Tendo lido diversas, tenho muitas reservas.
Qual a base dos direitos humanos?
We live in an age of human rights. The language of human rights has become ubiquitous, a lingua franca used for expressing the most basic demands of justice. Some are old demands, such as the prohibition of torture and slavery. Others are newer, such as claims to internet access or same-sex marriage. But what are human rights, and where do they come from? This question is made urgent by a disquieting thought. Perhaps people with clashing values and convictions can so easily appeal to ‘human rights’ only because, ultimately, they don’t agree on what they are talking about?
Tipografia de bolso
Jonathan Franzen tem o hábito de escrever uns tijolos. E os dois que li até agora - The Corrections e Freedom - são um excelente e o outro muito bom. Por isso queria ter (e quem sabe ler) logo o mais novo romance do autor. Mas Purity deve pesar um quilo e pouco na sua versão de capa dura (e, sabendo inglês, não havia nem o motivo da língua nem o do preço para comprar a tradução). Acabei encomendando a versão pocket.
Eu tinha lido os títulos anteriores em versões de bolso. A tipografia menor e mais apertada foi compensada pelo peso e a facilidade de carregar - o que acaba adiantando a leitura (falamos da minha insistência em comprar ficção em papel depois). No geral, as edições da Picador eram bem confortáveis. O mesmo não pode ser dito de Purity na versão da editora inglesa 4th State, que saiu primeiro. Encomendei e fiquei muito decepcionado ao vê-la pessoalmente.
Eu tenho quse quarenta anos e minha visão está mudando: a miopia com que convivo desde os nove anos está reduzindo aos poucos e há uma dificuldade crescente em ler letras miúdas. Meu oftalmologista está, admitidamente, adiando miha mudança para lentes bi ou multifocais. Portanto Purity parece ilegível para mim. Talvez conseguisse com uma lupa, mas resolvi desistir.
Outro dia vi na livraria a edição da Picador para o título. Dei uma folhada e vi diferença na tipografia e no número de páginas - umas 150. Cheguei em casa e tentei ler umas páginas aleatórias para conferir a diferença. Acabei não resistindo e comprei a versão americana, meio a contragosto, mas reconhecendo que a edição inglesa ficaria para sempre intocada.
Eu tinha lido os títulos anteriores em versões de bolso. A tipografia menor e mais apertada foi compensada pelo peso e a facilidade de carregar - o que acaba adiantando a leitura (falamos da minha insistência em comprar ficção em papel depois). No geral, as edições da Picador eram bem confortáveis. O mesmo não pode ser dito de Purity na versão da editora inglesa 4th State, que saiu primeiro. Encomendei e fiquei muito decepcionado ao vê-la pessoalmente.
Eu tenho quse quarenta anos e minha visão está mudando: a miopia com que convivo desde os nove anos está reduzindo aos poucos e há uma dificuldade crescente em ler letras miúdas. Meu oftalmologista está, admitidamente, adiando miha mudança para lentes bi ou multifocais. Portanto Purity parece ilegível para mim. Talvez conseguisse com uma lupa, mas resolvi desistir.
Outro dia vi na livraria a edição da Picador para o título. Dei uma folhada e vi diferença na tipografia e no número de páginas - umas 150. Cheguei em casa e tentei ler umas páginas aleatórias para conferir a diferença. Acabei não resistindo e comprei a versão americana, meio a contragosto, mas reconhecendo que a edição inglesa ficaria para sempre intocada.
14.4.17
Mais rigor para você
Uma breve lição no modo de pensar dos filósofos para uso em situações práticas.
12.4.17
Someliê de livros
Fala-se muito do cheiro dos livros para desfazer dos livros digitais. O que eram só impressões começa a ser estudado.
Anote na agenda
Os indicados do Slate Cartoonist Studio Prize 2017. E os vencedores. Uma ótima lista de quadrinhos para ler n Web.
Humanos em xeque
Algumas reflexões sobre xadrez e inteligência humana depois da derrota de Kasparov para o Deep Blue. (E outras ideias sobre inteligência artificial.)
10.4.17
Gente é gente. Bicho também.
Whenever I saw people kiss their dogs, I wondered what would happen if they redirected all the kindness and money they showered on their fur ball towards another human being instead. It seemed like a cruel example of the world’s inequality that the pet elite lived more luxuriously than many people.
And then, all of a sudden, puppy love trumped rationality.
Mitologia francesa
Uma breve animação explicando Mitologias,, o grande livro de Roland Barthes, em que ele analisa diversos artefatos culturais.
8.4.17
O que aconteceu com o buraco no ozônio?
Como medidas apropriadas foram tomadas a tempo, o buraco no ozônio praticamente fechou. A impressão que ficou para a maioria? É que era alarmismo - como é o aquecimento global.
O futuro chegou
Um dos melhres usos já feitos para uma câmera 360: filmar um curral cheio de coelhinhos comendo.
7.4.17
Solidão é magoa que cobre tudo
But in a cruel twist, the loneliest among us are set up to get lonelier still. People with few social connections experience brain changes that cause them to be more likely to view human faces as threatening, making it harder for them to bond with others.
6.4.17
Escuta aqui
Os smartphones trouxeram uma nova popularidade para conteúdo sonoro. É bem possível que as pessoas ao seu lado no ônibus não estejam ouvindo música, mas "lendo" ou ouvindo gente tagarelando sobre seus assuntos preferidos - sem serem incomodadas pelos barulhos em volta. Mas fique tranquilo: enquanto você estraga sua audição, muita gente trabalha para recuperá-la.
5.4.17
A menção a Wiliam Gibson vem na primeira frase
Origem de muitas inovações - e cheio de dinheiro - o Vale do Silício vive com novidades tecnológicas que demoram a chegar mesmo a regiões ricas.
A ética da IA
Kate Darling is now a researcher at MIT Media Lab who spends most of her time anticipating the tough questions lawmakers and engineers will need to answer as AI becomes a real part of everyday life.
Eu não sou viciado. Só gosto MUITO.
Se a definição médica de "vício" for levada a sério, não existem viciados em videogames.
4.4.17
Os jovens sempre são uma decepção
Nos últimos vinte anos houve uma redução do número de jovens entre 18 e 25 anos que apóiam casamentos igualitários. Uma forma burra de se rebelar contra a geração anterior.
3.4.17
Leia com a voz fininha
Ano passado, cientistas descobriram o maior reservatório de hélio no planeta. Mais interessante que isso, eles parecem ter descoberto como determinar onde vai ter hélio. E como ele deixa a voz fina se é inerte?
2.4.17
Literatura >>>> Rock
Nos quadrinhos de Tom Gauld a literatura ainda é relevante. Mas só por lá, acho. Não é novidade para ninguém que as séries de tv são o formato mais relevente nesses tempos.
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